Prefeito de Ipanguaçu diz que problema só será resolvido após macro-drenagem do Rio Pataxó, que custará cerca de R$ 27 milhões Foto:Eduardo Maia/DN/D.A Press |
Em visita às áreas atingidas pelas cheias, a governadora Rosalba Ciarlini anunciou ontem que o Governo do Estado vai reconhecer o estado de emergência do Vale do Açu. "Já estava acompanhando a situação, mas preferi ver in loco para autorizar a continuidade das ações e adotar novas medidas de apoio às famílias", afirmou a governadora. O decreto do estado de emergência é usado para dar evitar procedimentos burocráticos que o serviço público exige, dando assim celeridade às providências e obras necessárias.
O prefeito Leonardo da Silva Oliveira afirma que após as enchentes de 2009 o Governo Federal liberou uma verba de R$ 1 milhão para ser destinada ao problema do transbordamento do rio, mas o dinheiro foi utilizado apenas para elaborar um projeto de macro drenagem do Pataxó. "Existe um projeto de R$ 27 milhões para a macro drenagem do Rio Pataxó, e enquanto ele não for executado não haverá solução para esse problema", disse. Segundo ele, em 2009 os prefeitos do Vale do Açu se reuniram e criaram o Consórcio Intergestores do Vale Unido (G12), representado pelos prefeitos de Assu, Ipanguaçu, Itajá, Alto do Rodrigues, Afonso Bezerra, Pendências, Macau, Guamaré, Serra do Mel, São Rafael, Carnaubais, e Porto do Mague, para tentar viabilizar as obras de macro drenagem do rio Pataxó e do rio Piranhas/Assu junto ao Governo Estadual e Federal. "A ajuda do estado só vem depois do estrago consumado, com o objetivo de reparar os prejuízos. Nós queremos garantira segurança da população, e para isso é preciso que seja realizado o desassoreamento do rio. Isso tem que ser prioridade, porque qualquer outra medida será paliativa e emergencial", disse o prefeito.
fonte: Diário de Natal
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