Desde essa segunda-feira (23), o natalense vem sofrendo com a paralisação das atividades de dez categorias, o que tem provocado transtornos e inúmeros problemas nas ruas da capital potiguar. Dentre os principais problemas identificados pela população, são referentes aos atendimentos básicos, como saúde, educação, segurança e mobilidade urbana.
A técnica de radiologia Patrícia Nascimento, informou que esperou mais de uma hora para conseguir pegar um ônibus e tentar chegar no trabalho. Ela afirma que Natal esta passando por uma situação de completo caos, onde esta impossível de se locomover na cidade. Já para a dona de casa Miliane Vanessa, de 20 anos, a greve dos ônibus tem prejudicado o atendimento médico de seu filho. Sem ter a quem recorrer, ela precisou utilizar o transporte coletivo para realizar um exame médico, porém teve que esperar muito tempo em baixo de chuva.
No que diz respeito, a paralisação nos atendimentos das Centrais do Cidadão, Luiz Moura, membro da comissão da greve, informou que a unidade do Via Direta paralisou todas atividades e a unidade do Praia shopping, está funcionando parcialmente. Ele explica que ainda nesta terça-feira (24), quatro unidades estarão com os serviços paralisados, além das unidade de Mossoró e Assu. “Nossa reinvidicação diz respeito a gratificação da categoria, que desde janeiro desse ano, não estamos recebendo, além de material básico para funcionamento”, explicou.
Já em relação a segurança pública, Vilma Marinho, presidente do Simpol, informou que desde o início da paralisação no dia 17 de maio, o governo não apresentou nenhum proposta para o término da greve. Por isso, que os policiais civis pretendem realizar nesta terça-feira (24) na Assembléia Legislativa, uma audiência pública solicitando apoio dos deputados estaduais.
Além disso, os professores da rede estadual de educação continuam com a greve. Contando com a adesão de 93%, a presidente do sinte/RN, Fátima Cardoso relatou que devido a secretaria de educação, não oferecer nenhuma proposta de aumento salarial, a categoria pretende ampliar a paralisação. Dessa vez, os professores contratados pelo governo também entraram em greve e no próximo dia 26 de maio (quinta-feira) está agendado um ato público em frente ao Machadão.
fonte: Diário de Natal
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